Escrever sobre Adolpho Bloch é como acender uma lanterna e apontá-la para um baú… ou um pilão às escuras. Pouco a pouco, após o fim da Rede Manchete, o nome do criador da revista que deu nome à emissora de televisão foi deixando as páginas protagonistas da comunicação brasileira, mas ainda está impresso no marcador, imprescindível.
É provável que você já tenha assistido ao vídeo em que Adolpho Bloch oficializa a estreia da emissora, em 5 de junho de 1983: “Deixo com vocês, meus amigos, a Rede Manchete de Televisão. Ela está no ar“.
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Quando o projeto Geração do Zodíaco foi criado, em 2016, um dos objetivos era trazer à tona a figura de Adolpho. Se você assistiu a Cavaleiros do Zodíaco na Rede Manchete, possivelmente assistiu aos animes que o sucederam na emissora, já, lamentavelmente, em seus últimos anos de existência. É possível, também, que você tenha assistido a outros programas da “Televisão dos anos 2000”, e ainda conserve ótimas lembranças. Inevitavelmente, você também se lembrará da palavra Bloch, que aparecia nas vinhetas. Logo, escrever sobre Saint Seiya e a programação da Rede Manchete nos obriga, com muito prazer, a escrever sobre Adolpho Bloch.
A tarefa de escrever um dos nomes mais importantes da história da comunicação brasileira é um desafio exigente, já que existem pouquíssimos (quase inexistentes) vídeos com falas de Adolpho Bloch. A maioria das informações sobre ele é de referência indireta, ou seja, de pessoas que conviveram com o empresário, ou de textos escritos por ou sobre ele. Entretanto, serão o suficiente para que a vida do fundador da Revista Manchete tenha uma seção ampla e exclusiva em um site.
Caso você tenha algum material relacionado a Adolpho Bloch, e queira contribuir com o Geração do Zodíaco, envie uma mensagem para a página do projeto no Facebook.