O projeto Geração do Zodíaco conta, desde o momento de sua idealização, com o apoio daquele que recebeu dos fãs o título de “O Pai dos Animes no Brasil“. A ideia inicial difere do que pode ser visto neste site e do que foi feito ao longo dos três primeiros anos, mas a essência é a mesma. Seis anos após 2014, Geração do Zodíaco reserva, finalmente, um espaço, justo, para Eduardo Miranda.
Eduardo Miranda tem formação acadêmica original em Psicologia (pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro). Porém, se destacou em outra área profissional. Como dito em entrevista ao portal Papo Aleatório, “não era necessário, na década de 80, ter faculdade de comunicação para ser registrado e reconhecido como radialista“. Em 1996, iniciou sua carreira como crítico de cinema, na Rede Manchete, apresentando o quadro Making Of, no Programa de Domingo. Entretanto, o carioca se tornou mais conhecido por abrir as portas da Rede Manchete para Cavaleiros do Zodíaco e os posteriores animes exibidos na emissora.
É possível que muitos de vocês perguntem “Por que a música de fundo desta página é uma de Star Wars, e não de algum dos animes?”. Entre as produções de cinema favoritas e mais comentadas por Eduardo Miranda, está a de George Lucas. Desde 2016, Eduardo faz análises de produções cinematográficas no Projeto Cinevisão, seu canal no YouTube. E, como vocês poderão ver, Star Wars (Guerra nas Estrelas) tem presença marcante no programa online.
O Projeto Cinevisão não surgiu em 2016. Na verdade, sua idealização ocorreu durante o período em que Eduardo Miranda trabalhava na Rede Manchete. Em 1998, estava em desenvolvimento um programa exclusivamente sobre Cinema, que seria exibido aos sábados, na faixa horária nobre. Porém, a emissora vivia seus últimos momentos de existência e, infelizmente, o Cinevisão não se tornou uma realidade.
Felizmente, existe o YouTube, e Eduardo Miranda não desistiu do projeto.
Entre os diversos acontecimentos que marcaram a sua carreira, está o convite que recebeu para ser um personagem do quadrinho intitulado VHS, desenvolvido pela Modelo Design Escola de Arte. Na produção, o personagem principal é um jovem que é transportado “para um mundo de heróis e vilões superpoderosos”. Eduardo participou da supervisão do roteiro, e com informações ligadas à sua época na Rede Manchete.
Eduardo Miranda nas redes
Além de seu programa no YouTube, o “Pai dos Animes no Brasil” tem um blog intitulado Clipping: Eduardo Miranda. Lá, vocês poderão conferir vários registros em vídeo e de jornais e revistas da época em que o crítico de cinema trabalhava na Manchete.
Além dessas mídias, Eduardo Miranda possui uma página no Facebook chamada O Pai dos Animes no Brasil, o mesmo nome de sua conta no Instagram, onde ele publica fotos de produções exibidas na Rede Manchete, e de algumas de suas participações em eventos organizados por fãs de animes e da cultura japonesa.
Caso queiram saber um pouco mais sobre ele, Geração do Zodíaco recomenda a leitura das seguintes entrevistas (além da já mencionada no segundo parágrafo):
Sobre o título “O Pai dos Animes no Brasil”
Alguns blogs contestaram o título de “O Pai dos Animes no Brasil” dado por fãs a Eduardo Miranda. De acordo com os autores, o reconhecimento concedido pelos fãs não faz sentido, e que determinados dados apresentados por Eduardo Miranda sobre algumas produções na Rede Manchete são incorretos. Entretanto, um leitor com uma mínima capacidade de entendimento textual poderia ver, facilmente, que as críticas, tanto de modo disfarçado quando de modo claro, também atentavam contra a dignidade profissional e pessoal de Eduardo Miranda.
Toda crítica editorial a um trabalho ou a algumas informações concedidas precisa ser feita sob uma perspectiva respeitosa e fria, e apenas direcionada às questionadas informações de quem é alvo dela. Acreditamos, também, que sempre há uma razão e um objetivo por trás de uma crítica. Desconhecemos a real intenção das análises e comentários feitos ao seu trabalho (e direcionados, também, ao seu caráter), mas não faz parte do campo de interesses de Geração do Zodíaco conhecer, e nem fazer suposições sobre quais teriam sido as intenções.
Julgamos, finalmente, que há determinados modos éticos, especialmente no âmbito da comunicação, que devem ser seguidos religiosamente. Não há o que discutir: todos temos que seguir esses modos éticos se realmente quisermos ser respeitados no campo a que nos dedicamos. O papel de uma mídia informativa que se preze é informar, nada mais. A informação deve ser procurada exaustivamente e exposta com os dados encontrados, e precisa ser obtida por todos os meios possíveis, como por uma simples entrevista com a pessoa criticada. É um direito que ela tem: ser previamente entrevistada para poder se explicar. Ao mesmo tempo, é um direito do entrevistador / da entrevistadora discordar de tudo, mas não é seu direito expor-se de modo a lançar críticas que passam de determinados limites, ainda que as informações pesquisadas e publicadas aparentem ser as mais precisas do mundo.
Todo texto minimamente bem escrito e com um bom número de dados, como os dos blogs mencionados, a favor ou não do trabalho de alguma pessoa, é bem-vindo. Porém, não é nada aceitável atacar a dignidade profissional (e, muito menos, a pessoal) de alguém por exposição de dados julgada como incorreta, e nem por um título com que não se está de acordo. Deixemos que o público seguidor de nossas mídias tire suas próprias conclusões, após ler um texto exclusivamente informativo e com as vozes pertinentes, e curtamos o que de melhor temos à disposição para o nosso entretenimento: os animes, os tokusatsus e a produção japonesa em geral. Não há sentido algum na busca de polêmicas, e menos ainda em algo onde, teoricamente, não deveria haver polêmica alguma.
Mais publicações sobre as produções do Japão, menos tentativas de busca de confronto.